O dízimo dos empresários não é calculado como o dos funcionários; é bem diferente e algumas considerações
devem ser ponderadas, a fi m de evitar erros e, consequentemente, futuros problemas de ordem
fi nanceira à empresa.
Para chegarmos ao valor correto do dízimo do empresário é necessário fazer a equação (E-D)x10% = dízimo. Sendo: E = entrada de receitas (vendas ou serviços) e D = despesas da empresa (impostos, aluguéis,salários etc.). Com essa pequena fórmula matemática, qualquer empresário pode calcular o valor correto
do dízimo a ser retirado. Para ilustrar melhor, esses cálculos devem seguir os exemplos abaixo:
Digamos que sua empresa teve no mês um faturamento de R$15.000,00; despesas com funcionários,impostos, água, luz, telefone, matéria-prima e aluguel no valor de R$12.800,00. Aplicando a equação, tem-os:15.000 - 12.800 = 2.200 x 10% = 220. O valor do dízimo é de R$220,00.
Esses cálculos se aplicam apenas a pequenas empresas, cujo faturamento não ultrapassa a faixa limite para microempresas. No caso de grandes empresas, o cálculo-base será sempre através do balanço contábil,de onde se deduzirá o valor do lucro ou o pró-labore do proprietário.
Conclusão: O dízimo do empresário deve ser retirado do pró-labore ou do lucro da empresa e não do faturamento bruto mensal. Esta atitude pode provocar danos irreparáveis na estrutura da empresa ou impedi-la de crescer.
Veja o exemplo abaixo:
A fi rma teve um faturamento de R$15.000,00, e, suas despesas foram de R$12.800,00. Segundo a equação mencionada (15.000 - 12.800 = 2.200 x 10% = 220), o dízimo correto é de R$220,00. Mas, se oempresário der o dízimo do valor bruto de faturamento, ou seja, R$1.500,00, excederá em R$1.280,00 o valor correto do dízimo devido, inviabilizando totalmente sua atividade, por não obter renda para manutenção de sua empresa e de sua família.
Há ainda o caso de o empresário querer dizimar do lucro de sua empresa, e não apenas do seu lucro individual. Nesse caso deverá proceder da mesma maneira para fi ns de cálculos, levando em conta as peculiaridades contábeis.
2ª Igreja do Evangelho Quadrangular
Ministério: Rev. Júlio e Rev. Eliana
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
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5 comentários:
Sempre dizimei errado considerado esse ponto de vista, acredito que outros microempreendedores também possam estar cometendo o mesmo. A partir de hoje vou considerar as despesas para depois restar o valor lucro líquido para então devolver o dízimo correto.
Esclarecido, muito obrigada Eliana.
Não concordo e não entendo. Seguindo esse raciocínio. E aplicando ele na minha casa eu só dizimaria o valor que me sobrasse no final do mês. Uma vez que preciso pagar água luz aluguel material pra manter a casa. Então: no caso o que sobra eu dízimo????
Porque qual a diferença de uma empresa sendo cnpj para um cpf. De uma empresa para uma casa? Os dois nao Tem entradas e não tem saidas?
Boa noite pasto pastora Eliana, a paz seja convosco
Estava lendo o seu artigo sobre o dízimo, achei muito interessante.
Também tenho esse mesmo entendimento.
Parabéns pela clara e objetiva explicação.
A diferença é que os gastos da empresa devem ser deduzidos, pois foram para proveito de terceiros e não seu.
Já nas contas pessoais, vc está se beneficiando diretamente.
Ou seja, quando vc recebe o seu salário, vc retira o dízimo do integral e vive do resto.
Já com a empresa não tem como ser assim, pois precisa pagar outros (terceiros) com uma certa estrutura para então obter lucros.
Daí cabe aos beneficiarios da empresa retirar seus próprios dízimos (se este for o caso).
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